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Forza, Itália…

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5 de julho 1982.

Itália 3 x Brasil 2

Um dia triste para a nossa gente que sequer imaginava a derrota da seleção comandada por Telê Santana, com Sócrates, Falcão, Zico e outros craques inesquecíveis.

Foi o mais emocionante – e belo – jogo de futebol que assisti.

O resultado não nos foi favorável, sei bem.

Mas, aqueles 90 minutos foram de puro talento e lances magistraiss.

Havia grandes craques também do outro lado: Pier Luigi Antonioni, Conti, Tardelli, Scirea, Cabrini, Dino Zoff. E o carrasco-artilheiro Paolo Rossi.

Talvez os tivéssemos subestimados.

Havíamos vencido – e bem – a Argentina, de Maradona.

Enfim…

(…)

Por que lembro a partida 35 anos depois?

O astuto leitor já percebeu onde quero chegar com essa conversinha nostálgica.

Tetracampeã mundial, a ITÁLIA está fora do mundial da Rússia.

É o APOCALIPSE, como manchetou um jornal italiano.

Uma enorme tristeza para toda uma Nação que ama o “cálcio” desbragadamente assim como nós, brasileiros, amamos o esporte.

Uma perda também para o Mundial do ano que vem [que já não terá outra seleção de peso, como a Holanda].

(…)

O zero a zero contra os truculentos jogadores da Suécia mostrou todas as fragilidades do onze italiano.

Foi uma noite de horror que teve como palco o emblemático estádio de San Siro.

Mesmo com toda a minha torcida, em nenhum momento pressenti que outro seria o resultado.

Lamento que seja assim o final da brilhante carreira de Buffon no gol da Azzurra.

Aos microfones da RAI, ele desabafou sobre a doída eliminação:

“Sinto muito, mas não por mim, pelo grupo. Porque falhamos em um objetivo que era muito importante. Essa é a minha única decepção, e não a de terminar a carreira com a Itália. O tempo passa para todos e é certo que seja assim”.

(…)

Buffon era o único craque da equipe.

Entre tantas coisas (que não sei explicitar), o futebol italiano ressente-se de nomes como os que listei lá em cima e que foram rareando com o passar dos anos.

Baggio, Baresi, Del Piero, Maldini, Totti, Pirlo…

Quem mais?

(…)

Hora de chorar o resultado. Até porque não há como não ficar tristemente triste com a ausência de um Mundial.

Mas, se me permitem a sugestão sincera deste oriundi distante:

RENASCER – eis a palavra de ordem de todos os que amam o futebol na Itália. Só assim o mundo terá como ver e vivenciar outros jogos inesquecíveis como aquele de 82…

Mais do que nunca, FORÇA AZZURRI!

 

(foto: reprodução da TV)

 

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