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Gil em dose dupla

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Temos dose dupla de Gilberto Gil nesta semana.

Aleluia!

O novo álbum OK,OK, OK já está à disposição do público, com belo repertório de canções inéditas. Amanhã, o baiano de 76 anos estreia no comando de um talk-show, Amigos, Sons e Palavras, que é parte da programação de aniversário de 20 anos do Canal Brasil.

Para falar desses projetos, Gil reuniu a Imprensa na quinta, dia 9, no Espaço de Exposição do Jockey Club do Rio de Janeiro.

Não, meus caros, não estive entre os convidados.

Já foi o tempo em que entrevistava dois ou três artistas por semana para as minhas colunas semanais nos jornais paulistanos.

Era divertido, e trabalhoso. Trabalhoso, e divertido.

Era um tempo em que os jornalistas teimavam em ser repórteres e defender suas pautas, mesmo contra as ideiazinhas dos donos dos jornais.

Hoje os nossos bravos sonham ser ‘influenciadores digitais’, se dizem amigos dos patrões e sonham em migrar para o entretenimento.

Há exceções, claro. Cada vez mais raras, mas teimam em existir.

Ops…

Mas, viemos aqui, pra falar do desencanado jornalismo de hoje ou do grande Gilberto Gil, um dos pilares da cultura brasileira?

(…)

Do Gil, claro.

E, como o velho lobo que perde o pelo, mas não perde o vício, faço o que está ao meu alcance e ao alcance daqueles que ainda enobrecem a profissão..

Das muitas entrevistas que concedeu naquele dia, destaco a análise do atual momento eleitoral do país que Gil fez ao jornalista/jornalista Thales de Menezes, da Folha de S. Paulo:

O Brasil se defronta com extratos conservadores, reacionários, gente que não quer se dobrar à necessidade de que temos que trabalhar muito mais para o futuro do que pelo presente.

Direitos humanos, ecologia, sobrevivência do planeta, condições de organização social que permitam mais salubridade no convívio, mais saúde social. Essas coisas me parecem condições irreversíveis em direção ao futuro, e claro que há reações muito fortes, discursos que flertam com o obscurantismo, com o retrocesso, com a visão retrógrada.

Certas urgências na vida social favorecem a adesão desse tipo de discurso. As dificuldades muito grandes de abolição da pobreza, de abolição das grandes diferenças sociais – tudo isso é uma questão de representatividade, de quem são os detentores do poder, de como será a autorização do poder através do voto.

Nesta eleição estamos vivendo um momento crucial.

(…)

Veja a ÍNTEGRA da entrevista.

Leia também:

AS VIDAS E AS DORES DE GILBERTO GIL

Foto: Divulgação

 

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