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Gugu

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Foto: Divulgação

Minha irmã leu o post de ontem – e chamou minha atenção:

– Tinha que falar do Gugu.

Respondi que não saberia bem o que escrever.

As notícias eram controversas – e pegaria mal especular sobre o triste episódio.

(Houve inclusive quem antecipasse a notícia de sua morte. Depois precisou desmentir.)

Por outra, lembrei à Doroti que não tenho o mesmo conhecimento do saudoso amigo Ismael Fernandes, com quem trabalhei por longa data, e sabia tudo o que rolava nos bastidores da TV brasileira.

Por fim, nunca fui um espectador assíduo dos programas de Gugu Liberato.

Sabia da sua popularidade e do talento que, desde garoto, demonstrou como profissional à frente das câmeras.

Confesso que me impressionava a história de vida do menino da Lapa – foi o próprio Ismael quem me contou – que, aos 14 anos, já defendia uns trocos inventando ‘brincadeiras’ e games para animar os quadros do programa Sílvio Santos, desde sempre o ídolo maior e espelho de Gugu.

Aos 16, já estava contratado como auxiliar de produção no SBT e, a partir daí, a carreira de apresentador decolou com o sucesso que todos conhecemos.

Como sempre fui um disperso, acho admirável quem, desde criança, tem clareza do que quer para si e luta obstinadamente para a realização da própria lenda pessoal.

Gugu era assim.

Ontem, ao saber da notícia que confirmou oficialmente a morte do apresentador, a mana me enviou mensagem pelo zap.

Estava triste, triste:

“A vida é um sopro, irmão”.

Tem razão.

É o que todos sabemos, mas quase sempre preferimos esquecer.

Que Deus console os familiares e amigos, tenha sua alma em bom lugar e, se possível, nos guarde e guie.

Ainda nenhum comentário.

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