Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Hillary vs Trump. É hoje…

Tenho alguns amigos queridos que moram nos Estados Unidos.

Boa parte deles está lá há anos e anos. Saíram daqui por motivos diversos – e lá se estabeleceram às duras penas, constituíram família. Integraram-se à vida local.

Puxo pela memória, e descubro que, entre os chegados e chegadas, nenhum foi pra lá com a vida resolvida, apenas para desfilar por Nova York, Miami ou Orlando.

Foram trabalhar em busca de algo que o nosso Brasilzão de Meu Deus não lhes pode dar.

II.

Ano passado, conversamos muito, via e-mail e whats, sobre o rebuliço político e golpista que o nosso País vivia.

Meu pessoal é ponta firme. Deu uma força danada para que segurássemos a rebordosa por aqui. Não botava aquela banca natural dos engomadinhos que, por qualquer motivo, elevam aos píncaros o modelo americano de viver e renegam os nossos enfrentamentos diários.

III.

De uns tempos para cá, as mensagens mudaram de tom. Por aqui, continuei a maldizer o retrocesso que estamos vivendo a cada dia. Aliás, o resultado das eleições municipais e o saco de maldades do governo ilegítimo são provas cabais de que voltamos ao mais sombrio dos passados.

Em meio ao papo virtual, comecei a perceber que, lá também, eles falavam de uma ameaça considerável. Essa ameaça atendia – e atende – pelo nome de Donald Trump que crescia nas pesquisas eleitorais como candidato a presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano.

Não que Hillary Clinton fosse a solução de todos os males. Mas, a candidata dos democratas surgiu como anteparo natural à essa onda conservadora.

IV.

O que mais comentam comigo nesses últimos dias – quando a eleição de hoje se aproximava – é o substancial aumento, também na população, da intolerância e do preconceito aos estrangeiros. Um ódio inexplicável, como se fossem estes, a razão e causa dos problemas que afligem os americanos.

O discurso de Trump, devidamente ampliado pelas diversas mídias, propagou ainda mais a divisão do país de forma radical e absurdamente bélica. Do tipo, quem não está comigo, está contra mim. Por isso, precisamos expulsá-los do nosso sacrossanto território.

V.

Meus amigos estão apreensivos.

Não sei como consolá-los diante da indefinição com que os candidatos chegam hoje às urnas.

Sou solidário aos companheiros, em minhas mensagens. Pondero que, com Putim de um lado, e supostamente Trump de outro, além Michelzinho de permeio, a apreensão não é exclusividade deles,

O mundo está com um medo danado do que pode vir a acontecer.