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Indefinível, intermitente, ocasional

Meus caros:

A comprovar a minha total inadequação aos novos tempos, acabei de perder a sequência do texto de ontem por obra e graça do Senhor Computador que resolveu, por conta e risco, “finalizar a sessão” sem que eu desse qualquer comando ou tivesse salvo uma linha sequer.

Como hoje é domingo, dia consagrado ao descanso, não vou lastimar a perda. Nem tentar reescrever aquelas bobagens todas.

Em suma quero lhes dizer que não estou só nesta equidistância do mundo dos aplicativos para celulares, do Facebook, do Instagram, do homérico Orkut, das redes e afins.

Ruy Castro e Ignácio Loyola Brandão escreveram nesta semana sobre o tema.

Na coluna da Folha, Castro concluiu:

– Me incluam fora.

Brandão, na crônica de sexta em O Estado, foi um tanto mais além:

– Sou uma mistura do antigo e novo. O bom do novo, aceito, incorporo. As neuras, obsessões, desvios, não. Tento ser feliz assim, ainda que felicidade seja algo indefinível, intermitente, ocasional.