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Joaquim está fora

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O ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, não teria o meu voto.

Lamento profundamente, no entanto, que tenha desistido de ser candidato e presidenciável no pleito deste ano.

Barbosa seria o fato novo da campanha que se anuncia como das mais renhidas – e ameaçadora.

Bagunçaria as demais candidaturas, fosse qual fosse a matiz que representasse.

Flertava com a centro-direita, me dizem.

II.

Entendo que teríamos, minimamente, um discurso diferente para arejar os tais – e entediantes – debates eleitorais.

Debates, aliás, que se darão não se sabe em qual temperatura e, a depender dos desdobramentos dos fatos, podem provocar o “adiamento” das eleições, o que se configuraria um novo golpe ou um prolongamento do golpe que tirou Dilma do poder e colocou a turma do Ilegítimo. Felpudas raposas da velha e arcaica política passaram a tomar conta do galinheiro chamado Brasil, com auxílio de afáveis e tradicionais empresas de comunicação.

III.

Temos no cenário, meus amigos e eventuais inimigos que me leem por pura distração ou engano, uma situação nebulosa e, sejamos sinceros, de poucas perspectivas.

Acumulam-se dezenas os nomes – desde a extrema direita à esquerda mais barulhenta – que se anunciam pretendentes, mas o certo mesmo é que poucos chegarão à reta final com chances.

É natural o jogo de cena desses pseudos presidenciáveis para ocupar, posteriormente, largos espaços no suposto novo Governo.

De certo e exato, não tenham ilusões, Luís Inácio Lula da Silva, o líder das pesquisas de intensão de votos, está fora da competição. Não há a menor chance dos Donos do Poder em liberá-lo da prisão por enquanto, menos ainda querem vê-lo candidato com chances de vitória.

– O homem divide o País. Não é o que quer o pessoal que hoje manda no país – me disse, dias atrás, um interlocutor bem informado sobre as coisas de Brasília.

IV.

Será, portanto, a primeira vez que esta geração de brasileiros irá as urnas e não encontrará na tal cabine indevassável o nome do metalúrgico que mudou a história do Brasil.

Se isto é bom ou ruim, não sei lhes dizer. Sei da dificuldade, para um senhorzinho da minha idade que já topou com muita encrenca vida afora, em ver alguma esperança na linha do horizonte.

*(foto: nélson jr./sco/stf/julho 2014)

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