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Não é por aí…

Sou um homem simples de um antigo bairro operário paulistano – o Cambuci.

Não sou o Rei da Intelectualidade, nem o tal descoladinho da vez, como manda o figurino da modernidade.

Nem facebook eu tenho, leio jornal em papel – e, como puderam constatar pela expressão (manda o figurino), sou das antigas (diria até que com algum orgulho).

Nem por isso, meus caros cinco ou seis fiéis leitores (se é que ainda andam por aí?), não sou tão ‘polyana’ (outra daqueles idos) assim para não enxergar o enrosco (por mais que alguns governantes insistam em dizer o contrário) que se meteu este Brasilzão de meu Deus.

II.

Vou lhes confessar que, dias há, em que, como nos versos do
Poetinha, “sinceramente, não vejo saída”.

Corrupção de todos os calibres, em vários níveis, a incúria dos governantes, a fragilidade das instituições, a impunidade, os desclabros dosm políticos e homens públicos, o egoísmo exacerbadom grassando solto, a mídia irresponsável, o culto à celebridade…

Motivos não faltam para desacreditar. Basta olhar e querer ver.

III.

Enfim…

Acho melhor me encaminhar para os finalmentes deste post sobre assuntos que, na boa, não gostaria de abordar.

E termino reiterando a impressão que tive – e já aqui registrada em textos de junho próximo passado (mais uma das antigas).

Não é por esse caminho, da destruição e do conflito, que vamos construir (ou consolidar, seja o termo que for) nossa tenra democracia e fazer do Brasil um país de todos os brasileiros.

(Abênção, Gianfrancesco Guarnieri, de quem ouvi pela primeira vez esta bela frase).

IV.

Não há nada de revolucionário nas cenas que hoje estampam as primeiras páginas dos nossos jornais.

Não mostram o caminho a seguir.

Retratam a barbárie, o retrocesso, a intolerância…