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Nasci vs. Clamic

No arrasto da conversa de ontem, o amigo Escova me procurou para botar reparo no que escrevi.

Não que não concordasse com as maltraçadas deste modesto escrivinhador. O que ele fez foi lembrar outra brevíssima história que se deu – esta, sim – no interior da velha redação de piso assoalhado e com a ‘fauna’ que ali habitava – e cuja qual (gostaram?) eu me orgulho de ter feito parte um dia.

Foi uma queda de braço entre o grande Nasci e o Clamic, o fotógrafo – aliás, bem ao estilo Rodrigo Bueno versus Mário Sérgio.

Vamos ao enredo…

Era necessário fazer uma foto para a primeira página do jornal não lembro bem com quem. E a iluminação não era lá das melhores na ampla sala. Fim de tarde, aquele lusco-fusco das lâmpadas bem antiguinhas, dispostas irregularmente pelo teto igualmente antigo, amarelecido e algo tosco.

Nada ali ajudava o preclaro retratista.

O Nasci percebeu a dificuldade e se pôs a dar pitacos de como o Clamic deveria proceder. Use o flash assim, aproveite aquela réstia de luz da janela central e isso e aquilo e aquel’outro.

— Você sabe que entendo das coisas, né, Clamic. Já trabalhei na TV Record nos áureos tempos. Eu fazia e acontecia. Eu já estive lá…

A reposta do Clamic foi, digamos, de uma sutileza paquidérmica.

— Pois é, Nasci, se você fosse bom, estava lá até hoje…

Todos caímos em sonora gargalhada, inclusive o Nasci.