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Provocações

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Tenho algumas sugestões de pauta para o post/crônica de hoje.

Quem as envia foram amigos (da onça) e destemidos leitores.

Provocações, eu diria.

Sinceramente, não sei se dou conta dos temas.

A saber:

+ Editora Abril entra com pedido de recuperação judicial na Vara das Falências;

+ PT registra a candidatura de Lula a presidente com ato em frente ao TSE;

+ Campanha eleitoral começa hoje com 13 candidatos oficiais à Presidência;

+ Falta trabalho para 27,6 milhões de pessoas no país, aponta IBGE;

+ Madonna, 60 anos.

(…)

Peraí, rapaziada…

Gosto da ideia de ser um cronista/blogueiro – e vice e versa, mas, de repente, os amigos/leitores me acharem um enciclopedista vai uma incerta distância.

Repito.

Não sei se dou conta.

Mesmo assim, arrisco-me em brevíssimos comentários.

(…)

A situação da Editora Abril parece-me emblemática do momento que hoje vivem os grandes conglomerados de Comunicação. Há novos paradigmas na área da informação e também novos modelos de negócio. O Jornalismo vive, por si só, um período complicado, de transição que, por mais que se prospecte, ainda não sabemos bem aonde vai e quer chegar.

Talvez – eu disse talvez – desapareça na forma e conteúdo que o entendemos no século 20.

Só acrescento que, no caso específico da Abril, tem ainda a questão do passar o bastão (o comando da empresa) de uma geração para a outra.

Os que chegaram, eu diria, não eram do ramo.

Posso voltar ao tema em breve.

(…)

Permitam-me juntar o segundo e o terceiro itens neste bloco.

Serei generalista.

Nossa democracia está em frangalhos.

Nossas instituições fragilizadas.

E os Senhores do Poder _que sempre saquearam o País impunemente_ grassam à solta com suas platitudes, escárnios à opinião pública e interesses obscuros.

Houve o Golpe – e o apoio aos usurpadores por amplos segmentos sociais, inclusive os valorosos meios globais de comunicação.

Esqueceram-se da tal – e necessária – Justiça Social.

Temos um Ilegítimo impune no Executivo. Temos os Inquisidores de Plantão para que o status quo permaneça e, na mira, uma eleição presidencial que pode ou não acontecer. A depender dos humores e direcionamento das famigeradas pesquisas eleitorais.

Simples assim.

Lula não será candidato. Os Inquisidores e os tais interesses obscuros não vão deixar.

O PT joga o jogo, mas não há perspectiva de êxito.

Entre os candidatos, ficarei com aqueles que não apoiaram o Golpe, mas sei que estes têm pouquíssimas chances de vitória e, mesmo vencendo, não deixarão que façam algo de positivo na construção de um país verdadeiramente de todos os brasileiros.

(…)

Quanto aos milhões de desempregados e desvalidos e humilhados e subjugados e abatidos e abandonados e esquecidos…

Estes são um retrato trágico da miséria nossa de cada dia.

Revelam o delírio de uma elite inclemente e tosca. Que bateu panela, saracoteou pelas avenidas nas tardes de domingo, amarelou e, gradativamente, vai sendo tragada para o mesmo buraco negro dos sem-futuros.

Almejam um abrigo em Portugal, fogem para Miami.

Não escapam, porém, a um fino exame da própria consciência.

Menos ainda ao que lhe reservará a História.

Entregaram às felpudas raposas o galinheiro chamado Brasil.

(…)

Terminemos com Madonna.

60 anos.

Continua linda, e única.

Melhor ouvi-la.

Foto: manifestação em Brasília/ Gustavo Bezerra

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