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Perdemos o rumo?

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Foto: Jô Rabelo

Lá pelas tantas das páginas do livro que leio – Chaplin e outros ensaios, do jornalista Carlos Heitor Cony (1926/1918) – , entre preciosas informações e análise da obra de Sir Charles Spencer Chaplin (1889/1977), me deparo com a transcrição de um trecho de o “Apelo aos Homens”, memorável discurso inserido na parte final do extraordinário The Great Dictator, filme lançado em 1940.

Me surpreendo ali com ‘apelos’ que permanecem válidos quase 80 anos depois.

Difícil acreditar.

Vou ao You Tube e revejo a cena.

O Vagabundo confundido com o Ditador – e vestido como tal numa das tantas confusões tipicamente chaplinianas – brinca de fazer malabarismos e equilibrar o enorme globo terrestre instantes antes de, em plano fechado, fazer o alerta que Cony destaca no livro: 

“Não sois máquinas! Não sois gado! Trazeis o amor da humanidade no coração.”

Assinalei com marcador a reflexão.

Pura intuição. Mais cedo ou mais tarde, ousaria registrá-la aqui em nosso humilde Blog, pois a considero absurdamente necessária à generalizada truculência que ora enfrentamos nos mais variados níveis do nosso cotidiano.

Chegou o momento, creio eu.

Leio hoje na coluna do jornalista Jamil Chade outro alerta, menos poético, é certo; mas tristemente próximo de nós:

A democracia não é apenas as imagens de longas filas que se formam num certo domingo em locais de votação, a cada tantos anos. A democracia é a capacidade de uma sociedade de respeitar e aceitar a diferença. A democracia é a capacidade de a diferença existir.”

Tomo a liberdade de recomendar AQUI a leitura da íntegra da coluna.

Afinal, o caminho da vida pode ser livre, lindíssimo; porém (ao que parece) perdemos o rumo.”

No mais, compartilho a cena antológica…

 

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