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Um sambarilove eleitoral

Por que votar?

Por que não votar?

Por que votar?

Então, tenho que me decidir…

Votara-lo-ei.

Perdoem-me, magnânimo leitor, magnífica leitora que aqui me acompanham e sabem que nada falei e, desconfio, nem deveria falar sobre eleições municipais paulistanas neste nosso humilde encontro diário no Blog.

Perdoem-me, mas é que ando assim em uma fase que lembra em muito o magistral Armando Volta, personificado pelo ator David Pinheiro, na inesquecível Escolinha do Professor Raimundo, do saudoso Chico Anísio.

Ando desapegado da disputa.

E, sambarilove, terei que dizer algumas coisas que, bem sei, não gostaria de dizer.

Por exemplo: votar pra quê? A gente vai lá elege o cara e, se a Tigrada não gosta, eles catapum: derrubam o figura na maior. E põem quem eles bem entendem no lugar.

É ou não é?

II.

Por outra, não sou de anular voto.

Só dei essa escorregada duas vezes na vida. Uma foi no segundo turno do pleito presidencial de 89. Sobraram Collor e Lula e eu, àquela altura do jogo, desconfiava de um e não confiava no outro. Votei em Covas no primeiro turno, mas admirava mesmo o Brizola.

Em outra ocasião que anulei o voto foi em uma eleição municipal que a Dona Marta venceu. O mais curioso foi que votei nela no primeiro turno. Mas, no transcorrer da campanha para a segunda votação, baixou uma empáfia na devida senhora que desconsiderei.

Olaiá. Que sina!

III.

Desde os meus primórdios como repórter, gostava de trabalhar na cobertura das campanhas eleitorais. Acompanhava a coisa toda com vivo interesse. Mas, este ano, vou lhes ser sincero, não tenho paciência para acompanhar a conversinha dos tais e quais. As promessas e os sambariloves de cada um.

Me fiz ausente.

Tenho minhas preferências. Mas, não vou decliná-las aqui.

Não quero (des)influenciar ninguém.

Mas, se sobrarem o Dória, o Russomano e a Marta, eu passo…