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Artistas e arteiros

Foto: Catálogo original/Reprodução

Ops…

Cumpre-me fazer um adendo antes de tirar uns dias de ócio nos confins de São José do Barreiro, aos pés da Serra da Bocaina.

Respondo a um bom – e distante – amigo.

Não foi uma série de reportagem, como comenta o Zé Eduardo , os textos sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 que reuni, por esses dias, em nosso despretensioso Blog.

Me entusiasmei ao embalo das comemorações do centenário da famosa Semana, das reportagens que se publicou nas mais diversas plataformas e até nas acaloradas polêmicas que Mário, Oswald, Tarsila, Anita & Cia sempre – e ainda – provocam.

A bem da verdade, fiz algumas digressões sobre a temática que, por si e em si, sempre me foi simpática.

Esclareço logo.

Não houve qualquer pretensão acadêmica.

Não me pautei pelo inefável rigor histórico/

Menos ainda pelo zelo jornalístico para desvendar se o Ruy Castro tem razão –

em suma, para o escritor, os modernistas do Rio foram mais modernistas que os que se apresentaram no Teatro Municipal paulistano.

Uma pendenga ao meu ver irrelevante –

tipo ao que hoje se dá para ranquear qual o melhor técnico português de futebol que trabalhou no Brasil: o flamenguista Jorge Jesus ou o palmeirense Abel Ferreir?

Gosto de escrever sobre cultura e arte

Trabalhei um bom tempo – mais de 20 anos – como repórter (e pseudo_crítico) de música popular brasileira.

Também me aventurei nas redações por onde andei, ainda que esparsamente, por outras áreas da arte.

Gosto muito de uma entrevista que fiz com Antônio Fagundes nos idos de 90, por exemplo. Leia AQUI!

Adorava o que fazia – e, certamente, estou à vontade que essa experiência moldou meu modo de ser.

Também não seria quem sou se não fossem os livros que eu li, as peças e os filmes que pude assistir, as músicas que ouvi e o alumbramento para a vida diante de telas, diante de uma obra de arte.

Não exagero ao dizer que tramas e telas, versos e melodia, artistas e arteiros, autores e personagens, criadores e criaturas me deram régua e compasso para tocar a vida de forma prazerosa. Com erros e acertos, conquistas e fracassos, vitórias e derrotas…

Que ninguém é perfeito, certo?

Tantas e tamanhas são as tristezas do mundo, Zé Eduardo.

Toda vez que batuco meu enfileirar de letras a reviver as glórias do passado busco mais em entender o presente a partir do lado bom (criador e criativo) da Humanidade.

A arte salva, amigo.

Projeta um futuro mais solidário e fraterno.

Mais dia, menos dia, a gente aprende.

*Volto depois do Carnaval

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