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Sobre o Site/Blog…

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Foto: Arquivo Pessoal

Arthur está fazendo um trabalho escolar e me pede uma breve história sobre o nosso Site/Blog.

Já escrevi sobre o tema, creio; mas vamos lá.

O site nasceu em 2003.

Foi projetado para ser uma plataforma de apoio ao professor que me tornei aos 47 anos.

Um espaço onde os incautos estudantes os textos de apoio às aulas e, vá lá, um tanto da minha trajetória.

Algumas reportagens que escrevi, minha dissertação de mestrado, o pdf do meu primeiro livro de crônicas Às Margens Plácidas do Ipiranga (1997) e outros artigos de amigos e autores sobre jornalismo.

Usei aquele célebre pensamento de Voltaire como linha mestre coisa toda:

Posso não concordar com uma só palavra do que dizes.

Mas, defenderei sempre o direito de dizê-las.

Penso que este seja um bom – e definitivo – lema para o exercício do jornalismo.

O Blog veio três anos depois. No dia 25 de setembro de 2006.

Surge da minha necessidade de escrever.

Nessa época, eu respondia pela coordenação dos cursos de Jornalismo na Universidade Metodista e na UniFai , além das aulas de pós graduação no curso de jornalismo esportivo na FAAP.

Mesmo no meio de tanto lufa-lufa que, diga-se, eu curtia bastante, sentia falta do desafio diário das redações.

Experiência que vivi por quase 30 anos.

No popular, queria escrever.

Uma necessidade minha mesmo, pessoal, que ainda hoje não sei bem explicar.

Certa tarde, eu caminhava pelos corredores da Metodista rumo à sala da Coordenação quando me deparei com a home do meu Blog exposto na tela da sala de aula.

Um dos professores, de Linguagem Jornalística, pôs em discussão com a classe o conteúdo do meu humilde blogar.

Desconfio que a questão girava em torno de:

“Isto é ou não jornalismo?”

Desbaratinei.

Passei batido.

Se me perguntassem eu não teria qualquer definição para a coisa toda.

Desconfio que nem eles chegaram a qualquer conclusão.

Afinal, a natureza do jornalismo propriamente dito passa, de há muito, por infindáveis discussões.

Dias depois, numa atividade extracurricular, uma oficina de crônicas, um dos estudantes me disse que aprendeu a gostar de Rubem Braga e outros tantos cronistas a partir das referências que lhes dei no Site/Blog.

Fiquei super feliz.

Achei que a experiência não fora em vão.

Bacana.

Ainda mais que o mesmo aluno acrescentou:

“O senhor não é lá um Braga, um Sabino, um Paulo Mendes Campo, mas também manda muito bem!”

Quer reconhecimento maior, meu caro?

Por isso que eu insisto, Arthur – e, tão cedo, não desisto.

Ainda nenhum comentário.

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