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Obama, Teixeira e Camus

E o Barak, hein, quem diria!

Conclamou um tuitaço na rede, amplo e irrestrito, em nome das mudanças estruturais que os Estados Unidos tanto precisam…

Mas, nem assim, com toda a pressão popular, convenceu o Senado a aprovar o projeto de corte no Orçamento para ampliar o teto da dívida em 1,6 trilhão de dólares.

Pois é.

Ficou a lição.

O xaveco e o twitter me parecem ser da mesma natureza.

Se você insiste e persiste na cantada à mulher amada, passa de romântico e sensível para o meloso e o chato. E dá adeus às ilusões.

No twiter, idem.

De tanto teclar sobre o mesmo tema, Barak Obama perdeu quase 40 mil seguidores e, pior, não convenceu aos ilustres senadores republicanos…

II.

Li no blog do Perrone que Ricardo Teixeira, o todo poderoso, não gosta de jornalistas.

Jornalistas também não devem gostar ou desgostar de Ricardo Teixeira.

Têm como funções precípuas: o respeito à verdade factual, o exercício da crítica e da fiscalização em nome do bem comum.

O mínimo que fazem é exigir transparência e integridade na administração da CBF e na organização da Copa de 2014.

Ontem, durante os preparativos para o sorteio das eliminatórias que acontece hoje no Rio, Teixeira negou-se a conversar com jornalistas ingleses e bateu boca com um deles.

Foi apenas mais rounde.

Hoje, a primeira cerimônia oficial da Copa no Brasil será vista em todo mundo por 600 milhões de pessoas. No âmago das festividades, repórteres que se prezem continuarão em busca dos esclarecimentos necessários sobre as denúncias que pairam sem respostas convincentes.

Não dá para enganar a todos o tempo todo…

III.

Leio na ótima coluna de Sérgio Augusto em “O Estado de S.Paulo” o pensamento do escritor Albert Camus:

“São os ociosos que transformam o mundo”.

Em vista disso, fico mais tranquilo e só tenho mais uma coisa a dizer, antes de encerrar o papo de hoje: folgo amanhã.

Me aguardem!!!