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Sinatra – 100 anos

Nasci em 1915, no dia 12 de dezembro, que me informaram ser um terrível dia de inverno. Minha mãe pesava quarenta e dois quilos e eu nasci com cinco quilos e setecentos. Quando chegou a hora de uma parteira me tirar da barriga de minha mãe, houve um problema. Eu não quis sair. Eles finalmente resolveram chamar um médico e, depois que ele me tirou, o lado esquerdo do meu pescoço, do meu rosto e da minha orelha ficaram bastante machucados. Achando que não havia muita esperança de que eu fosse sobreviver, o doutor me deixou de lado para tentar salvar a minha mãe. Ele me colocou sobre a mesa do apartamento de quatro cômodos e sem água quente dos meus pais em Hoboken. Minha mãe estava fisicamente muito mal. Mas, minha avó, que tinha mais bom senso do qualquer pessoa ali no que se referia a mim, soube o que fazer. Colocou-me debaixo da água fria da pia da cozinha para fazer o sangue circular. Depois me deu umas boas palmadas. E eu sempre abençoei aquele momento em sua homenagem desde então.

Porque, se não fosse por isso, eu não estaria aqui.

*Francis Albert Sinatra recorda sua estreia na Terra, em depoimento a Bill Zehme, autor do livro “Frank Sinatra – Arte de Viver”.

II
.
Em 15 de maio de 1998, os jornais não anunciaram o fim do mundo. Mas, algo próximo a isso.

Lembro que, um dia antes, um apresentador de TV foi taxativo:

“O século XX acabou. Morreu Frank Sinatra”.

III.

“Sou a favor de tudo que ajude a passar a noite, sejam orações, calmantes ou uma garrafa de Jack Daniel’s”

(Sinatra)