Foto: Arquivo Pessoal
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“A cidade de São Paulo deverá ter o dia mais quente em um mês de março nesta semana, desde que o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) começou a fazer a medição, em 1943, ou seja, há 81 anos.
O alerta foi feito pelo meteorologista Vinícius Lucyrio, da Climatempo, de acordo com análise de uma onda de calor que irá se espalhar pelo país gradualmente durante a semana.
Nesta quinta-feira (14), a previsão do órgão federal diz que a tendência é de temperatura máxima de 35ºC na cidade de São Paulo. Na sexta (15), de 36ºC.”
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Leio a notícia na versão online da Folha de S.Paulo – e me ponho de prontidão.
Assumo ares de chefe do almoxarifado.
Preparo os galões de água de casa. Que estejam sempre completos.
Penso em providenciar um bom estoque de água de coco e isotônicos.
Velhinho tem que se hidratar.
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Vejo a quantas andam as bermudas, os shorts, as regatas, o chapéuzinho de pescador (para eventuais incursões à padaria e farmácia) e os chinelões.
Não tenho intenção de ir a lugar algum, esclareça-se.
Mesmo em casa, quero ficar de boa.
Desmarco alguns compromissos que não cheguei a confirmar.
Pegar um congetionamento nesses dias abrasados, no caótico trânsito paulistano, está fora dos meus recônditos planos.
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O que mais posso fazer?
Caminhadas na avenida perto de casa, nem pensar.
Trocar o café por um suco bem gelado parece uma boa.
Reforçar o estoque de sorvetes no freezer pode ser oportuno. Mas, não imprescindível.
Alimentação à base de frutas e verduras.
(Será que consigo?)
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Abrir todas as janelas é praxe de casa. Moro no 19° andar, sempre sobra um ventinho.
Meu prédio, antiguinho de tudo, não tem piscina – então, esqueçam eventuais mergulhos.
Chuveradas rápidas pra refrescar. Por enquanto, fiquemos por aí.
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Tá de bom tamanho?
Não sei. Se algo importante me escapou, tenho certeza que o amigo Fefeu logo vai me alertar pelo zap.
Fefeu mora em Rio Claro, é meu amigaço.
Sempre que tem um alerta de temperaturas altas, ele me passa uma lista de recomendações.
“Se cuida, Italiano” – ele me diz carinhosamente.
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Desta feita, acho que vou surpreendê-lo.
Como diz meu sobrinho-neto Antônio, “cheguei primeiro”.
De qualquer forma, os cuidados valem pra todo mundo, independente de idade, gosto e preferência.
Sombra e água fresca.
Se cuidem, amigos!
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O que você acha?