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Tchinim e o Verdão

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Deyverson comemora o gol da vitória do Palmeiras/Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Digamos que o futebol sempre fez parte da vida de Tchinim.

Neto de famílias italianas, tanto por parte de pai como de mãe, a tradição falou mais alto.

Mal o garoto aprendeu a andar – e o Tio Nininho já o presentou com o fardamento do antigo Palestra Itália.

Se outros tantos motivos não houvesse, basta dizer que, naquele ano, o atual Palmeiras conquistou o principal título da história de um clube brasileiro. Venceu a Taça Rio, em pleno Maracanã, resgatando a autoestima do nosso povo depois do fracasso de 1950.

Menino de sorte, esse Tchinim!

Nasceu com o Palmeiras campeão da 5 Coroas.

Ainda no berço, de madeira maciça e escura, o garoto deu os primeiros chutes numa bola de borracha tingida de verde para que não houvesse qualquer dúvida sobre sua cor preferida.

Quando cresceu um tantinho, a brincadeira predileta de Tchinim era jogar bola na calçada da rua Muniz de Souza. Nessas contendas, deixava de ser o Tchinim para ser o Mazolinha, ídolo maior do seu clube do coração e da seleção brasileira.

O futebol, desde então, era paixão e vida.

Assim foi – e é…

Do prazer inenarrável de ser campeão pela primeira vez (em 1959, no supercampeonato paulista, vitória de 2×1 em cima do Santos de Pelé & Cia) à tarde deste sábado, quando o seu Palmeiras contra tudo e contra todos, sagrou-se tricampeão da Libertadores (ao vencer o Flamengo por 2×1 com gol de Deyverson na prorrogação do jogo final), ele ainda se surpreende com tamanha emoção.

Não faz sentido, diz após cada partida do time do coração.

Ninguém mais o chama de Tchinim.

Ao longo da vida já viveu poucas e boas.

É um senhorzinho, de ralos cabelos brancos.

Deveria que entender que futebol é só um jogo, um esporte, entretenimento.

Não faz sentido!

Minutos depois, lá está ele a consultar, no celular, os próximos jogos do Verdão. Os olhos brilham a reviver o garto sonhador que um dia foi – e, desconfia, sempre será.

Não tem jeito.

Futebol ainda é – e sempre será – paixão e vida!

Forza, Palestra!!!

Um grande palmeirense, Simoninha canta pra gente…

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