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Zé Preguiça

Olá…

Bom ano a todos.

Vamos retomar a lida do blogar diário.

Quase sempre voltar a rotina, após as férias, é como caminhar nessas escadas em forma de caracol – subir ou descer, tanto faz. Não há naturalidade em nossos passos. Nem o corpo sente-se à vontade com o sucessivo entortar-se, ora à direita, ora à esquerda.

Lembro que, certa vez, em um domingo na Colônia Del Sacramento, no Uruguai, cismei de visitar o histórico farol da cidade, único no Uruguai por ter uma base quadrada, atração turística da cidade. Foi um desconsolo subir àquela escadinha que nos leva ao topo do farol, mas que termina em estreita abertura ao rés do chão.

Foi um perereco para que eu, ali, não entalasse.

Houve quem divertir-se com a minha falta de jeito para sair daquela embaraçosa situação.

Ô gente, viu…

II.

Volto aos dias atuais.

Olho para a agenda ainda intacta sobre a mesa. Assalta-me a sensação de que teremos um longo ano.

Desconverso com a expectativa de compromissos futuros.

Entendam, por favor, o Zé Preguiça que existe, desde sempre, em mim.

Desbaratino os medos com a lembrança da fala de um querido amigo:

“Haverá uma penca de feriados interligados – oba!”

III.

Não sei.

Não conferi o calendário.

Ando disperso, e distante.

Só o que sei é dos tsunamis da Copa e das eleições que se aproximam.

Não me inspiram…

Aliás, o noticiário de modo geral mais me deprime do que me alenta escrever sobre isso ou aquilo.

Deve ser coisa da idade…

IV.

De qualquer forma, não se espantem se andar um tantinho mais ausente do que habitual, tanto no blog como na vida. Talvez como o campeador El Cid estarei a caminhar pelas colinas de Úbeda (o Veríssimo escreveu uma crônica deliciosa domingo em O Estado) ou, como é mais apropriado ao meu atual perfil, encalacrado em algum beco sem saída, como naquele domingo no farol de Sacramento.