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O Fenômeno e a coisa como um todo

Todos os gols que Ronaldo, o então Fenômeno, marcou pela seleção, que me desculpem…

Todas as alegrias e exemplos de coragem e recuperação que o craque deu ao Planeta Bola, também…

Mas, ando um tantinho cansado de ver a figura na mídia.

Ontem, em entrevista aos jornais italianos, o amigo de Andrés Sanchez afirmou que o futebol brasileiro está arrasado e que precisa de mudanças estruturais profundas.

Todos aqui concordamos com ele, ok?

Só que Ronaldo é mais da parte dessa estrutura – está no Comitê Organizador da Copa, trabalha ao lado Marin na CBF, é contratado da Globo para comentar as copas – das Confederações e do Mundo.

Ou seja, está inserido no contexto da coisa como um todo.

Muito da presença dele nessa esfera do poder, vem a visibilidade que lhe permite ‘fechar’ bons contratos publicitários que o fazem pipocar na mídia várias vezes ao dia. Só pra citar, lembro de dois deles, da Claro e da Fiat – tem muito mais…

Mas, não vem ao caso.

O que pega – e me causa estranheza – é a tentativa de o Fenômeno, por mais fenomenal que seja, tentar navegar em canoas diferentes.

Sanches é inimigo declarado da dupla Marin/Del Nero que hoje comanda a CBF em continuidade ao legado de Ricardo Teixeira. Mas, é parceiro da Globo na implosão do Clube dos 13 e potencial candidato à presidência da CBF.

Ainda na Itália, com repercussão no noticiário brasileiro, Ronaldo preferiu não se posicionar favoravelmente a Sanches, menos ainda a defender a atual cúpula da CBF.

Avisou, porém – e oportunamente:

Não está preparado ainda para empreitada. Mas, se for convocado…

Enfim – e na medida certa, fiquemos na espreita. Nem sempre o que é bom para o Ronaldo é bom para o futebol brasileiro…