Não faz tanto tempo assim. Mas, querem saber? Estou abestalhado – mais do que o costumeiro, diga-se – de ver o jornalismo a ano-luz de distância do que apregoavam os velhos camaradas.
Velhos jornalistas – Parte 2
Passei a usar o ‘pin’ na lapela da minha jaqueta. Não que me considerasse um experiente homem de Imprensa, mas era uma espécie de reverencia àqueles que me precederam em tão nobre missão.
Velhos jornalistas
Não vou lembrar o ano. Mas, faz tempo. Não existia o São Google para consultas imediatas de terceiro grau. Aliás, nem computadores havia nas redações. Eram tempos da velha máquina de escrever.
O inesquecível
Ser o que se é…
O passo faz o caminho.
Em nome da verdade, o mago escreveu:
Não é o que nos dá certeza.
Não é o que nos dá profundidade.
Brevíssimas 14
EM NOME DA PAZ
Ela:
— Você está feliz?
Ele:
— Estou sossegado, em paz.
Ela:
— Sossegado não é feliz.
Sonhos e memórias
Pela manhã valeu a visita de um amigo de longa data e poucos encontros. Foi apenas uma passada rápida pela Redação, tempo suficiente para o café sem açúcar e uma série de constatações igualmente amargas.
Maio de 1968
Uma história de 1968 que, sei, o Zuenir Ventura não contou. Vou-lhes contar.
A Tarsila era uma menina bonita. Tinha lá seus 16 ou 17 anos, cabelos compridos até a cintura e certo ar de garota descolada – embora naquele tempo,
Esse tal de futebol
Ô treco para mexer com o “emocional” da gente, esse tal de futebol!
Aliás, tenho me policiado para não escrever sobre o esporte aqui porque, se pego gosto, isto vira um blog esportivo.
Aos pedaços *
Para não lhe empedrar o coração de vez, Berto decidiu não ficar naquela cidade nem mais um dia. Não teria como olhar para os camaradas. Não teria como enfrentar o novo gerente geral,
Sejam todos Chico Lang
Bebé sempre foi um bom sujeito. Já entrado nos ‘entas’, gostava mesmo era de apitar jogos de futebol. Assim defendia alguns trocados e, além do que, dava uma bela massageada no ego.