Fiquei feliz com a tranquila vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia nesta tarde, pelo Mundial da Rússia. Depois de ontem ver o sufoco da Argentina e o vexame da Alemanha hoje pela manhã,
Ando meio embrutecido com o que vejo e ouço nesses programas esportivos de TV. São tantos e tamanhos neste período de Copa da Rússia que acabam por se repetir e repetir à exaustão.
Das reflexões do garoto Domingos ao ver o pai e a mãe se separarem em meio à pandemia ao Dom Quixote pós-moderno que descobre que sua amada está prestes a se casar pelo Facebook. Da moça que foi morar na América e sente saudade de quem não deveria ao relato do amigo Nestor que se apaixonou perdidamente por uma mulher que nunca conheceu. Do bebum sonhador e suas divagações numa manhã de sábado aos amantes que resolveram dar um tempo e nunca mais se reencontraram. Do casal que namorava na varanda da casa nos idos do século 20 ao peregrino que se imagina dentro de um presépio em plena noite de Natal.
Eis o fio condutor que mistura realidade e ficção e amarra todos os personagens das oito históriasque compõem o décimo livrodo autor.
Dure o tempo que durar, o amor se basta a si mesmo.