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Sobre o Mundial de Handebol 2013

“Não quero mudar vocês, quero aprender com vocês. Não quero que percam essa alegria e eu não vou ensinar a serem frias como os europeus, porque essa não é a cara de vocês. O que faz vocês “boas” é essa alegria de jogar, a garra que têm e eu quero que essa alegria continue.”

A declaração acima resume bem a filosofia de trabalho adotada por Morten Souback à frente da seleção brasileira de handebol feminino. No comando da equipe desde junho de 2009, o dinamarquês – que tem o apelido de Baiano pelo amor ao estado nordestino – é torcedor do São Paulo Futebol Clube e fã de Ivete Sangalo, Zico e Pelé.

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O convite para assumir a seleção foi feito em 2009 por Fabiano Redondo, diretor de marketing da Confederação Brasileira de Handebol na época.

“Foi uma surpresa. Até hoje é uma honra fazer parte do handebol do Brasil. Estou muito feliz com o trabalho que tenho aqui.

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No comando da seleção verde e amarela são seis títulos de expressão. O primeiro foi o Campeonato Pan-Americano de Handebol de São Bernardo em 2011 – torneio disputado a cada dois anos e que reúne as melhores equipes das Américas do Sul, Central e Norte. Mais dois estão no currículo de Morten – Santo Domingo (2013) e Havana (2015). No total, a seleção acumula nove Campeonatos Pan-Americanos.

Quando o assunto é Jogos Pan-Americanos, o domínio brasileiro é amplo. Nas últimas cinco edições, foram cinco ouros. Dois deles sob o comando de Morten – Guadalajara (2011) e Toronto (2015). Para completar os seis títulos, o Mundial da Sérvia, em 2013.

*Trecho do livro “A História Por Trás da Glória – O Mundial de Handebol 2013”, de autoria de Caio Reis Pedroso, Marcel Guerrero Alberto e Rafael Sandrão. Apresentado como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, da Universidade Metodista de São Paulo, o livro foi aprovado com nota 10.

As meninas foram desclassificadas do Mundial da Dinamarca (perderam para a Romênia, nas oitavas de finais), o sonho olímpico continua…