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Tristemente…

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… Assim caminha a humanidade.

Uma família de Bila Tserkva havia decidido ficar na Ucrânia em meio à guerra para ajudar crianças perdidas. Após um bombardeio ter atingido sua casa, a família mudou de ideia.

Antes de partir, porém, a mãe toca uma música em seu piano pela última vez.

Recebi da amiga e leitora Zezé este vídeo há algumas semanas.

Três ou quatro, não lembro.

Fiquei impactado e obviamente triste.

Imaginei o desalento dessa jovem senhora ao tocar firme e corajosamente, com a pontas dos dedos, as teclas do instrumento que tanto parece amar.

Imaginei o desalento e a coragem.

Lá no fundinho de mim, naquela zona misteriosa entre o fígado e a alma, forço-me acreditar que a insanidade dos Senhores da Guerra logo será suplantada pelo senso de irmandade e amor que a todos deveria nortear.

Tantos dias depois as informações desta estúpida guerra – como, de resto, são todas as guerras – habitam a vala comum das submanchetes do nosso cotidiano.

Não ocupam mais o espaço nobre dos noticiários.

Assim, a dita e almejada paz na terra aos homens de boa vontade é apenas uma alusão bíblica e poética.

Parece longe do nosso alcance. Remota e fugaz.

Me espanta a ideia de que como nos habituamos, enquanto seres viventes, a toda e qualquer situação.

Tudo parece normal desde que distante de nós – e em nome de um Poder que sei lá qual seja. E a quem serve.

Inclusive a banalização do egoísmo e da violência.

Enfim…

Ora direis, isso é coisa de um escrevinhador triste e de sonhos embaçados.

Seja como for, vale acreditar que amanhã é um novo dia de um novo tempo.

Quem sabe, e tomara, os que estão por vir se façam melhores, mais fraternos e justos e, minimamente, humanitários.

Que o exemplo da moça de Bila Tserkva seja regra; nunca exceção!

1 Response
  • Jose Antonio Daniello
    11, abril, 2022

    Segundo Jean Jacques Rousseau : “ o homem nasce livre- é a civilização que lhe coloca correntes. “
    Entendo que correntes é igual a: egoísmo, violência , destruição, poder, etc.

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