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335 posts depois…

25.09.2006

"Tocar na banda/Pra ganhar o quê?/
Duas mariolas, e um cigarro Yolanda…"

Valho-me dos versos de uma antigo samba do compositor Adoniran Barbosa para este desvalido e modesto escriba por pé na modernidade – ou seria pós-modernidade? Seja lá o que for, eis me aqui diante do desafio…

Tocar um blog/Pra ganhar o quê?
Um punhado da sua atenção
e outro tanto de amigos…

Sejam, portanto, bem-vindos…

I.

Meu post de estréia não mereceu sequer um brevíssimo comentário.

Foi há exato um ano…

Hoje, 335 posts depois.

(Tirei umas férias básicas durante o percurso.)

Centenas de comentários…

(Tentei contar, não consegui.)

Quase 23 mil visitas…

Mais de 100 mil páginas consultadas…

185.554 arquivos visitados…

II.

Estamos aqui.

De volta ao lugar onde tudo começou.

Diante da mesma perplexidade.

Dos mesmos desafios.

Do mesmo blogar…

III.

São iguais, mas diferentes;

a perplexidade, o desafio, o blogar.

Pois, têm o rastro das pegadas

que ficaram na areia.

Da praia do Tempo.

Onde se chega ao Mar dos Sonhos,

de águas nem sempre tranqüilas.

Mas, de cor verde esperança inigualável…

IV.

De lá sempre se divisa, a linha do horizonte

e o vai-e-vem de dois navios fantasmas.

Um se chama Barco do Futuro Que Se Espera.

O outro é a Nau Encantada do Passado.

V.

Talvez por serem ‘fantasmas’,

os dois nunca atracam em porto qualquer.

Ficam por ali, a singrar as delicadas ondas das

lembranças ou os vagalhões dos amores impossíveis.

Há quem diga que fazem a rota da Saudade.

Outros que se perdem em nostálgicas manobras.

Alguns os vêem à deriva no Mar do Tempo.

VI.

Não sei se concordo…

Diante dos meus olhos, são tão reais,

tão verdadeiros que me é vital

nunca perdê-los de vista…

VII.

Vocês me entendem?

Do que trazem seus botes salva-vidas,

abasteço o meu blogar, o meu melhor viver…

Aliás, na data festiva (?) é só o que tenho

para lhes oferecer, caríssimos:

o meu Presente de presente.

VIII.

Blogar é assim.

Um sondar o mistério,

um desvendar o infinito

à espera de novos horizontes.

É um esperar ninguém e todos.