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Mistérios…

Sinistro, bem sinistro.

A repórter-fotográfica Jô Rabelo brincava de retratar a lua entre nuvens no quintal de sua casa. Acompanhava as nuances da noite clara, com as lentes atentas ao que desse e viesse.

A noite tem lá seus mistérios.

De repente, não mais que de repente, surge o bichano no telhado a poucos metros da objetiva.

Frente a frente com o imponderável, Jô não teve alternativa.

Clicou.

Registrou o flagrante.

E estarreceu-se com a coincidência.

Tão inesperadamente como surgiu, o gato cinzento desapareceu.

Enigmático.

Era noite de lua cheia.

Desde então nunca mais avistou o tal pelas redondezas, menos ainda em seu telhado.

Fez mais.

Perguntou na vizinhança se alguém sabia de um gato assim, assado e acossado.

Todos balançaram negativamente a cabeça.

Sinistro, bem sinistro.

Eu, particularmente, não acredito nessas coisas.

(Mesmo sendo palmeirense)

Mas que existem, existem…

Ainda mais que, como já disse e não custa nada repetir, era noite de lua cheia.