Janeiro, 9.
Ano: 2003
Londres.
Escrevo do Euroestar.
Um tanto contrariado, é bem verdade.
Deixamos Londres a caminho de Amsterdã, depois de uma estadia de quatro dias em território inglês.
Jornalista
Jornalista
Janeiro, 9.
Ano: 2003
Londres.
Escrevo do Euroestar.
Um tanto contrariado, é bem verdade.
Deixamos Londres a caminho de Amsterdã, depois de uma estadia de quatro dias em território inglês.
Nevou.
E Paris se fez mais romântica, a enfeitar-se de branco, telhados e ruas, logo na primeira manhã daquele ano.
Estávamos a escolher os próximos roteiros de viagem na Gare de Saint Lazare e vimos quando o senhor chegou a cantar,
Nunca diga nunca.
Não é assim que dizem por aí. Então, vou dizer por aqui. Não sei se um dia eu volto. Mas o reveillon na Champs Élysées não é lá aquelas coisas.
Paris, 2003. 2 de janeiro.
Fiquei devendo ao leitor (se é que haverá algum?) um diário de viagem. Fiz pior. Prometi falar das belezas e magias de Mont Saint Michel e desapareci deste bloco de anotações por três dias.
De Mário Quintana
Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo.
França, 2003.
30 de dezembro.
Madrugada em Alenson,
minúscula cidade na
região da Normandia.
Como vim parar aqui?
Acordo com o calor do quarto aquecido.
Relaxar e gozar.
Com todo respeito.
Meus queridíssimos leitores, vou seguir
o conselho de Dona Marta. Convenhamos.
Esta sexta rebrilhante não foi feita para
ficarmos grudados à tela do computador.
Li não sei quando,
não sei onde, escrito
não sei por quem…
Vou postar mesmo assim.
Estou sem assunto. Meu bornal de
sonhos hoje está vazio,
Pádua, Itália.
Nove ou dez anos atrás.
Meu filho tinha 17 ou 18 anos.
Vê-lo rezar, de olhos fechados
junto às relíquias do padroeiro,
na matriz de Santo Antônio
é uma das imagens mais bonitas
que tenho gravada em
minha mente.
Dia dos Namorados,
para quem não está nem aí…
Dia dos Namorados,
para quem está com tudo…
Dia dos Namorados,
uma data comercial
e coisa e tal…