Março de 1999.
Toca o telefone à minha direita. Demoro a atender. Espero que alguém, um dos repórteres ou a Marina, responsável pela diagramação, atenda por mim. Dois, três toques.
Jornalista
Jornalista
Março de 1999.
Toca o telefone à minha direita. Demoro a atender. Espero que alguém, um dos repórteres ou a Marina, responsável pela diagramação, atenda por mim. Dois, três toques.
Entrevista com Isabella, a Menina de Cabelos Vermelhos ou Levemente Avermelhados a depender dos seus humores e emoções.
— Sentimentos, viu. Sentimentos, principalmente. Se não o que os seus cinco ou seis leitores vão pensar de mim?
Comentei com a amiga
que tem sido um belo desafio
escrever todos os dias
uma história diferente.
Às vezes, falta assunto.
Às vezes, falta tempo.
Dormi o sábado todo.
Tanto, mas tanto que até perdi a hora de blogar.
Há um motivo, ao menos justificável, para o pesado sono. Estava me preparando para a terceira edição da Virada Cultural paulistana.
“Se quiseres ser curado,
descobre a tua ferida” — Boézio
Há dias que são mais assim do que outros. Sabe-se lá o que pesa, incomoda, desassossega a alma.
Calma, leitores, calma…
Só vou tentar relatar aqui um pouco da minha trajetória na área de repórter de cultura, especializado (ou o melhor seria dizer, esforçado) em música popular brasileira.
Foi antes do feriado.
Cena de novela do Gilberto Braga. O casal conversa. Um reencontro depois de anos sem se ver. Mas, não sei, o clima ali era de cumplicidade como se nunca houvera a distância e o tempo.
Hoje me dei folga – afinal, é Dia do Trabalho.
A partir de amanhã, estarei de volta à abençoada lida que irá se resumir nos próximos meses ao dia-a-dia da coordenação de jornalismo,
Escrevi aqui num post-crônica que, por um brevíssimo tempo na minha vida, fui auxiliar ou ajudante de agrimensor. Ontem, alguém me perguntou:
— Mas, professor, que diabo é isso?
XIII.
— O ‘figura’, amanhã quero você às sete em frente ao portão de embarque do aeroporto.
— Legal. Nunca andei de avião.
— Não faz graça,