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Mensagem para vocę
04/12/2009
 

Debruço sobre a janela para espiar o mundo lá fora.

Năo chove, nem faz sol.

Vejo a moça, lá embaixo, distante, a andar de um lado para outro, com o celular junto ao ouvido.

Faz o que eu chamaria de ‘a dança do pavăo’ – ou melhor, da ‘pavoa’, com todo o respeito, é claro.

Passinhos pra cá, passinhos pra lá.

Aposto que nem ela própria se dá conta do vaivém.

Aposto mais.

Fala com o namorado, o admirador, o ficante, o peguete...

Certamente, alguém que lhe interessa – e muito e versa e vice.

Cá com meus cambaleantes botőes, tento lembrar como era o mundo antes do celular.

O mundo e os amores.

II.

Era mesmo um perereco.

Quantos plantőes sem fim diante daquele aparelho, sinistro, preto, que teimava em năo tocar?

O inverso também era verdadeiro.

Quanta expectativa para ouvir o “alô” quando ligávamos – e nada de a moça atender?

E as filas quilométricas diante de orelhőes?

Nos fins de semana ficavam apinhados de gente para falar com a parentada do Nordeste – e a gente, ali, esperando a vez.

Depois, a gente ainda tomava um esculhambo porque demoramos a ligar.

Năo era fácil.

Havia casos, os tais amores clandestinos, em que era terminantemente proibido telefonar para a casa da amada. Poderia ser uma trágica bandeira.

Era preciso mesmo criatividade – e empenho – para conjugar o verbo amar.

III.

Dogiva era um dos nossos, freqüentador assíduo daquele Sujinho na esquina da rua Bom Pastor com a rua Greenfeld, onde o Sacomă torce o rabo.

Dado ŕs trampolinagens explícitas e aos amores impossíveis, armava mil e um esquemas para dar seus recados ŕ “mulher da sua vida”.

Vocęs podem até achar que estou inventando, mas năo.

Era exatamente assim que chamava a todas, incautas que caíam no seu conversę.

Mas, essa história eu conto amanhă...

FOTO NO BLOG: Caio Kenji

 
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