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Último Tango
07/02/2011
 

Lembrava-me pouco, quase nada, do filme O Último Tango em Paris que revi neste fim de semana em um dos canais da TV por assinatura.

É compreensível este lapso de memória, creio.

Um tanto pela minha idade, outro tanto porque vi o filme de Bernardo Bertolucci em 1979 – há 32 anos, portanto -- quando foi exibido no Brasil. Mais de olho em Maria Schneider, então com 19 anos, do que no intrincado enredo.

Aliás, vale dizer, foi preciso mudar o País (que então já respirava ares de redemocratização) para que a censura o liberasse, oito anos após a sua realização.

Causaram polêmica – e o consequente veto - as cenas de sexo entre a jovem parisiense (Schneider, falecida semana passada, aos 58 anos) e o viúvo americano de meia-idade (Marlon Brando) que se conhecem por acaso e partem para um relacionamento intenso, caótico, sem futuro, sem passado.

À época, sempre que me perguntavam se havia gostado ou não do filme, esgueirava-me da resposta com uma brincadeira:

"Só os dois se divertem, pô!", tantas e tamanhas eram os ‘pegas’ que acontecem na mais de duas horas de projeção - entre as quais, a mais famosa delas que consagrou um naco de manteiga como terceira protagonista do filme.

Hoje, porém, reconheço: a obra do italiano Bertolucci é bem mais do que a tal cena e a beleza juvenil de Schneider.

Explora a estética existencialista em voga nos anos 60/70 quando uma infinidade de conceitos e valores comportamentais rolaram ladeira abaixo – e nunca mais foram os mesmos.

É um filme datado, sem dúvida.

Antes da AIDS e antes da depilação feminina (o nu frontal de atriz foi outra das causas da proibição pelas autoridades).

Se rodado em tempos atuais, seria considerado uma “bobagem” politicamente incorreta até pelo baixo astral que domina grande parte do roteiro.

No entanto, mesmo com toda a catarse emocional que o envolve, é de se notar a poesia exasperada e libertária no encontro entre os dois malucos-belezas.

Para uma madrugada vazia de sábado para domingo, diria que ficou de bom tamanho a reprise.

Mas, sinceramente continuo sem uma opinião formada sobre...

Acho mesmo que este foi o dilema da geração setentista: ansiávamos pela liberdade absoluta, inconsequente, visceral; mas nos acomodávamos feitos luvas ao lado mais convencional da vida.

A bem da verdade, quem melhor definiu essa angústia foi o cantor/compositor Belchior nos versos de uma velha canção que a voz de Elis imortalizou:



"Minha dor é perceber

Que apesar de tudo,

Tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais"

 
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