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O encontro
23/01/2014
 

Desconfio que fora o acaso (ou o destino) que os juntou ali, naquele provinciano banco de praça em um parque qualquer da cidade.

Vamos identificá-los para facilitar a narrativa da história: o Mago e a Moça.

Conversavam como se desvendassem, a cada palavra, o mais saboroso dos mistérios.

Estavam à vontade e, me pareceram mesmo eu à distância, felizes.

Aposto que nem ele nem ela queriam estar em outra parte do Planeta, com outra pessoa, naquele preciso instante.

Aposto mais.

Conheceram-se recentemente, e havia um encantamento mútuo.

Inexplicável, mas raro de se encontrar e bom de viver.

II.

Como lhes falo de tudo isso, se estava à distância.

Ora, meus cinco ou seis fiéis leitores bem sabem que tenho uma tendência a ficar imaginando coisas, especialmente diante de situações que podem virar uma gostosa crônica que fale da vida e de amores.

Lembrei o Poetinha centenário, Vinicius de Moraes (“A vida é arte do encontro”), e resolvi ficar por ali, meio escondidinho, na boa.

III.

Era ele quem mais falava.

Imagino que contasse histórias e estórias pessoais e de outros.

Talvez inventasse alguma coisa, só para impressionar a Moça.

Sabemos como são os mágicos, cheios de truques.

Ela também, vez ou outra, engatava um comentário.

Mas, na maioria das vezes, ouvia atentamente; em algumas ocasiões, como se a própria Moça fosse ela personagem das longínquas histórias que o Mago narrava.

IV.

De quando em quando, havia uma pausa.

O celular da Moça dava sinal de vida – e ela se punha a teclar sabe lá o quê, para quem...

Coisas do mundo de moderno que não importunavam o Mago que, nesses momentos, se punha em silêncio a mirar a lua e, imagino, a buscar novos detalhes do causo para impressioná-la.

V.

Ficaram assim por hora e tanto; talvez duas, sei lá...

(E eu ali à espreita de um final feliz)

Até que resolveram se despedir.

Já dera a hora de cada um.

O Mago, à moda antiga, acompanhou a Moça até o carro e se cumprimentaram com um longo abraço... Demoraram preciosos segundos para desgrudar-se, não sem antes olharem-se fixamente um nos olhos do outro.

“Foi ótimo”, mesmo longe, intui que foi assim, com essa sensação, que se afastaram, querendo mesmo era ficar por ali até o fim dos tempos.

VI.

Uau, há de dizer o leitor mais malicioso, se o clima era esse, por que ficaram só no ora veja? Não se diz pela aí que hoje é tudo no vapt-vupt, dos peguetes e tal?

Pois, então, meus caros, eis o mistério, o mais saboroso dos mistérios.

Não sei de por inspiração do Mago ou por algum truque da Moça, ambos entenderam que ainda não era hora...

Talvez um dia fosse...

Talvez não.

E daí?

O encontro é a arte da vida.

 
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