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O que está acontecendo?
25/06/2016
 

Foi no mais antigo dos anos.

Eu trabalhava como repórter e fui designado para entrevistar a jovem cantora a lançar, naquela semana, o segundo ou o terceiro disco solo que ‘alavancaria’, como se dizia à época, uma vertiginosa carreira.

Foi uma coletiva concorrida. A moça estava de bom-humor (o que nem sempre foi sua marca registrada) e se saiu superbem em suas respostas,

Após a entrevista, por algum motivo que não me recordo, continuei na gravadora e, à saída, voltei a encontrá-la e a papear sem maiores compromissos.

Ela estava encantada com o giro que dera pelo País. Passara por todas as regiões, de sul a norte. Fora aos mais recônditos rincões e ficara extasiada com nossa riqueza cultural e, sobretudo, com a diversidade de ritmos e gêneros musicais.

Imaginava um dia poder registrar – e divulgar – todo esse jeito brasileiro de ser e viver, expresso nas artes, nos usos e costumes, em trabalhos futuros. Em discos, shows, montagens teatrais, manifestações artísticas de toda têmpera e origem.

“Isso aqui ôô... É um pouquinho de Brasil ai, ai, ai” – cantarolou antes de entristecer, tomada por um desses curtos circuitos que cortam a alma inesperadamente.

“Rapaz, mas há tanta diferença entre as pessoas de uma região e outra que, por vezes, até me assusto. O país é muito grande, ruim de administrar tantas realidades distintas. Pode aparecer um louco-varrido e querer dividir isso tudo. Já imaginou?”

Não, nem sequer pensávamos nessa possibilidade. Apesar de vivermos a tragédia das tragédias de uma ditadura, acreditávamos na utopia – talvez por influência dos ripongas da minha geração – da construção de um mundo sem fronteiras, pacífico e fraterno. Socialmente mais justo.

O fim dos regimes franquista (na Espanha) e salazarista (em Portugal) acenavam positivamente para o futuro. Por aqui, respirava-se a abertura democrática e, anos depois dessa minha conversa, a queda do Muro de Berlim (em 1989) sugeriria rumos menos isolacionistas, de entendimento e cooperação entre as nações.

Tantos anos depois, lembro a conversa descompromissada – tão informal que não me sinto confortável em revelar o nome da minha interlocutora, até porque é bem provável que ela não se recorde do papo e, menos ainda deste repórter fubá.

Vejo pipocar, aqui e ali, os tais “loucos-varridos” a defender teses retrógradas que propõem o fim da confraternização entre os povos e apostam no conflito, nas tensões. Na intolerância e no ódio.

Lamento profundamente a saída do Reino Unido da Comunidade Europeia e penso que outros movimentos separatistas tendem a eclodir na Europa e em todo o mundo.

Alguém ontem me disse que caminhamos céleres para a Terceira Guerra Mundial – e, perplexo, passei o dia a me perguntar que tipo de confronto será este e se, de alguma forma, já não estamos em meio a ele?

 
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