Não sei por onde começar.

O domingo e a manhã de segunda do Planeta Bola trouxeram-me muitas novidades que, confesso, não sei qual delas escolher para ser o assunto do dia.

Começo pela grande notícia do domingo para o futebol brasileiro – e que não vem diretamente da África do Sul.

É a volta de Luiz Felipe Scolari ao Palmeiras.

Bom para os palestrinos, bom para o esporte tupiniquim.

Trata-se de um profissional de ponta que será, não tenho dúvidas, uma das atrações do Brasileirão no segundo semestre.

A contratação de Felipão revela que o futebol brasileiro enfim começa a se profissionalizar.

O milionário salário do ‘professor’ será bancado por parcerias – o que mostra o interesse e o reconhecimento das empresas no potencial de mercado que o futebol pode lhes oferecer.

Reconheça-se o pioneirismo da parceria Ronaldo/Corinthians ao desbravar esse fértil território.

É por aí mesmo que fortaleceremos o futebol que se joga no Brasil.

Pode ser apenas impressão minha.

Mas, vejo uma significativa mudança no comportamento de boa parcela da cartolagem brasileira.

Aí estão o novo Santos, o Flamengo de Patrícia Amorim e Zico, o Internacional de Fernando Carvalho, o próprio Coringão, o Palmeiras de Belluzo, entre outros tantos.

Esse pessoal pode até cometer erros.

Não são perfeitos, como ninguém o é.

Mas, demonstram uma nova mentalidade que amanhã pode chegar às federações e, tomara!, à própria CBF.

Isto posto, passemos ao Mundial da África.

01. A Alemanha fez uma belíssima estréia frente à Austrália. 4x0. Ninguém esperava; nem eu, que esgotei minha paciência com a Copa pela manhã e resolvi ir ao cinema à tarde. Vi o tape depois...

02. A Holanda fez a lição de casa hoje pela manhã. Bateu a Dinamarca por 2x0 em jogo morno. Os dois times devem passar de fase – e, futuramente, complicar a rota dos anunciados favoritos – Brasil, Espanha e Inglaterra.

03. Acho uma balela da imprensa nativa esse escândalo porque Dunga vem realizando treinos fechados. Os jornalistas também se queixam das respostas atravessadas que o técnico e mesmo os jogadores lhes dão a cada pergunta que fazem nas entrevistas coletivas.

04. Defendo que é um direito do técnico ‘isolar’ os boleiros. Todos ficam mais à vontade – e evitam-se as especulações tolas como a tal desavença entre Júlio Batista e Felipe Melo que, na verdade, nunca existiu.

05. Por falar em imprensa, divertidíssimos os requebros de Galvão Bueno na bancada da Globo, durante a apresentação da belíssima Shaquira, na abertura da Copa. O homem aloprou... Ao seu lado, Fátima Bernardes, visivelmente constrangida, queria se esconder sob a bancada. Em tempos de You Tube, ela preconizou que a cena iria ‘bombar’ na rede.

06. Avanti Azzurra!!!


** FOTO NO BLOG: Paris/arquivo pessoal