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Jeremias, o interventor (parte 10)
08/09/2015
 

“O tempo não para no porto

Não apita na curva

Não espera ninguém”

(Reginaldo Lessa)


Nessa toada do efêmero, o que era previsto aconteceu.

Seu Mané e dona Luzia seguiram cada qual o próprio destino.

Indagado a respeito, Jeremias, tido e havido no bairro como “o interventor”, foi cirúrgico no parecer:

- Já não eram as mesmas pessoas. É natural que cada um siga o seu caminho.

Jurou de pés juntos que nada tinha a ver com a separação:

- O clima na padaria estava pesado. Só dei uma sugestão.

A linda Jacira, empossada nas funções de braço direito e esquerdo do Seu Mané, tomou partido – e nem poderia ser diferente:

-Não sei como tem mulher que abandona um homão desses!

O sábio-bebum preferia não se pronunciar:

- Vai que eles voltam amanhã ou depois, como é que fica quem falou?

Diante da insistência dos frequentadores e – por que não? – discípulos saiu-se com um título de um dos filmes de Woody Allen:

- Igual a tudo na vida. Não sei por que tanta surpresa?

Em termos de rumos tomados, direi apenas que o de dona Luzia (ou a nova Lu) apresentou um diferencial. Engatou um curso atrás do outro e, com a grana da partilha, resolveu passar um tempo fora do País.

A moçoila, como se vê, não era fraca, não.

A última notícia que se tem da figura é que ela participou de um desses reality de culinária na Austrália, pode isso? Foi desclassificada na primeira eliminatória do Masterchef de lá.

Jeremias, aquele, garante que foi uma injustiça.

- Preconceito, meus caros, xenofobia. Quem se deliciou com os quitutes da Lu sabe bem o que eu estou dizendo.

Sobre os burburinhos que os dois tiveram um romance, o malandro foi discreto:

- Prefiro não comentar.

Na outra margem do rio, deu o óbvio e o previsto. Uma coisa leva a outra, e a outra leva a uma. Jacira as funções de dona do pedaço na padaria e na vida do (inicialmente) apatetado Seu Mané.

Para surpresa de muitos, até que formaram um casal apaixonado.

No meio desse enrosco todo, sobrou para o negócio. A padaria já não era mais a mesma.

- É a crise que o país atravessa, justificava-se Seu Mané.

- Dona Luzia faz falta, arrematou Jeremias.

- Seu Mané agora só quer o deleite do novo amor, diziam os mais enciumados
(alguns cheios de ideinha em relação a Jacira).

Aliás dizem que foi sugestão da própria vender a padaria e propor um novo rumo para a vida de ambos.

Dito e feito.

Com o dinheiro arrecadado (ou parte dele), compraram um trailer adaptado, desses bem moderninhos, com comidinhas transadas e coisa e tal.

Agora, só participam de feiras e eventos – e aproveitam para curtir e conhecer esse Brasilzão de Meu Deus.

Quando não viajam, você pode encontrá-los na Vila Madalena, no meio da moçada que, faminta, sai das baladas locais.

Único senão: seu Mané não gosta quando o chamam de “tiozão” e odeia quando os mais abusados perguntam se Jacira é sua filha e provocam:

- Fala aí, sogrão.

Sabe como é, gato escaldado...

 
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