HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no mês 09/2017
Blogs no mês 08/2017
Blogs no mês 07/2017
Blogs no mês 06/2017
Blogs no mês 05/2017
Blogs no mês 04/2017
Blogs no mês 03/2017
Blogs no mês 02/2017
Blogs no mês 01/2017
Blogs no mês 12/2016
Blogs no mês 11/2016
Blogs no mês 10/2016
Blogs no mês 09/2016
Blogs no mês 08/2016
Blogs no mês 07/2016
Blogs no mês 06/2016
Blogs no mês 05/2016
Blogs no mês 04/2016
Blogs no mês 03/2016
Blogs no mês 02/2016
Blogs no mês 01/2016
Blogs no mês 12/2015
Blogs no mês 11/2015
Blogs no mês 10/2015
Blogs no mês 09/2015
Blogs no mês 08/2015
Blogs no mês 07/2015
Blogs no mês 06/2015
Blogs no mês 05/2015
Blogs no mês 04/2015
Blogs no mês 03/2015
Blogs no mês 02/2015
Blogs no mês 01/2015
Blogs no mês 12/2014
Blogs no mês 11/2014
Blogs no mês 10/2014
Blogs no mês 09/2014
Blogs no mês 08/2014
Blogs no mês 07/2014
Blogs no mês 06/2014
Blogs no mês 05/2014
Blogs no mês 04/2014
Blogs no mês 03/2014
Blogs no mês 02/2014
Blogs no mês 01/2014
Blogs no mês 12/2013
Blogs no mês 11/2013
Blogs no mês 10/2013
Blogs no mês 09/2013
Blogs no mês 08/2013
Blogs no mês 07/2013
Blogs no mês 06/2013
Blogs no mês 05/2013
Blogs no mês 04/2013
Blogs no mês 03/2013
Blogs no mês 02/2013
Blogs no mês 01/2013
Blogs no mês 12/2012
Blogs no mês 11/2012
Blogs no mês 10/2012
Blogs no mês 09/2012
Blogs no mês 08/2012
Blogs no mês 07/2012
Blogs no mês 06/2012
Blogs no mês 05/2012
Blogs no mês 04/2012
Blogs no mês 03/2012
Blogs no mês 02/2012
Blogs no mês 01/2012
Blogs no mês 12/2011
Blogs no mês 11/2011
Blogs no mês 10/2011
Blogs no mês 09/2011
Blogs no mês 08/2011
Blogs no mês 07/2011
Blogs no mês 06/2011
Blogs no mês 05/2011
Blogs no mês 04/2011
Blogs no mês 03/2011
Blogs no mês 02/2011
Blogs no mês 01/2011
Blogs no mês 12/2010
Blogs no mês 11/2010
Blogs no mês 10/2010
Blogs no mês 09/2010
Blogs no mês 08/2010
Blogs no mês 07/2010
Blogs no mês 06/2010
Blogs no mês 05/2010
Blogs no mês 04/2010
Blogs no mês 03/2010
Blogs no mês 02/2010
Blogs no mês 01/2010
Blogs no mês 12/2009
Blogs no mês 11/2009
Blogs no mês 10/2009
Blogs no mês 09/2009
Blogs no mês 08/2009
Blogs no mês 07/2009
Blogs no mês 06/2009
Blogs no mês 05/2009
Blogs no mês 04/2009
Blogs no mês 03/2009
Blogs no mês 02/2009
Blogs no mês 01/2009
Blogs no mês 12/2008
Blogs no mês 11/2008
Blogs no mês 10/2008
Blogs no mês 09/2008
Blogs no mês 08/2008
Blogs no mês 07/2008
Blogs no mês 06/2008
Blogs no mês 05/2008
Blogs no mês 04/2008
Blogs no mês 03/2008
Blogs no mês 02/2008
Blogs no mês 01/2008
Blogs no mês 12/2007
Blogs no mês 11/2007
Blogs no mês 10/2007
Blogs no mês 09/2007
Blogs no mês 08/2007
Blogs no mês 07/2007
Blogs no mês 06/2007
Blogs no mês 05/2007
  Erasmo - 31/05/07
  Éramos... - 30/05/07
  Meu reino - 29/05/07
  Para Mônica - 28/05/07
  Outono de 1988 - 27/05/07
  Vinte segundos - 26/05/07
  A razão do leitor - 25/05/07
  Olha o devolteio! - 24/05/07
  Aviso aos navegantes - 23/05/07
  Deixe o sol entrar... - 22/05/07
  Devolteios - 20/05/07
  Infinito blogar - 19/05/07
  Orvieto e o sr. Silvano - 18/05/07
  A 45 km/h - 17/05/07
  Sinatra - 15/05/07
  Meus textos favoritos - 14/05/07
  Assim é um dia das mães - 13/05/07
  Apartamento do galã - Parte 2 - 12/05/07
  Apartamento do galã - 11/05/07
  Impressões a partir da visita do papa - 10/05/07
  Paulo e Roberto - 09/05/07
  Pai, 90 anos - 08/05/07
  Entrevista com Isabella - 07/05/07
  A santinha - 06/05/07
  Virada cultural - 05/05/07
  Um dia cinza - 04/05/07
  Escrever, escrever, escrever - 01/05/07
Blogs no mês 04/2007
Blogs no mês 03/2007
Blogs no mês 02/2007
Blogs no mês 01/2007
Blogs no mês 12/2006
Blogs no mês 11/2006
Blogs no mês 10/2006
Blogs no mês 09/2006
Dois coelhos com um só tiro...
03/05/2007
 

Calma, leitores, calma...

Só vou tentar relatar aqui um pouco da minha trajetória na área de repórter de cultura, especializado (ou o melhor seria dizer, esforçado) em música popular brasileira.

Deixa eu explicar.

Hoje, a partir das 19h30, vou estar no curso de Jornalismo Especializado, da pós-graduação da Universidade Metodista. Eu, que sou palestrino, acumularei então a função de palestrante, com muita honra, diga-se. Falarei exatamente sobre o que escrevi acima...

Fiquei superfeliz como convite do professor Heron Vargas, coordenador do curso. Afinal, como vocês podem perceber diariamente a música faz parte da minha vida. Se para Gilberto Gil foi a Bahia que lhe deu régua e compasso, para este pobre escriba as referências vieram da MPB.

Bem, mas os estudantes do pós, assim como vocês, não esperam de mim só referências emocionais. Por isso, resolvi fazer, aqui, um roteiro básico do que vou dizer ali. Isto se na hora, lá, eu nada me lembrar do que eu cá escrevi.

II.

Estou meio que enrolando, né?

Mas é que não sei por onde começar. Vamos ver...

Trabalhei como repórter e crítico de música popular brasileira por alguns muitos bons anos. Comecei em 1976 – se alguém me chamar de dinossauro, eu levanto e vou embora... – e parei ali por volta de 1993, 1993. Em 2000, ainda fiz uma reportagem que gosto muito sobre a Era dos Festivais para o Jornal da Tarde. A Globo estava lançando o último e fracassado festival e fui incumbido pelo Odir Cunha de fazer uma retrospectiva sobre o que tais manifestações representaram para os anos 60 e para a história da MPB. Escrevi duas páginas que, aliás, estão postadas aqui no ícone Leia Esta Canção.

Neste período, hora com mais assiduidade, hora com menos, escrevi para uma porção de jornais. Shopping News/City News, revista Afinal, Agência Estado, Gazeta do Ipiranga e tantos outros. Foi uma época em que se abriam e fechavam jornais especializados, um atrás do outro. Onde tinha um lá ia eu com minhas matérias e a proposta de divulgar a MPB como fonte de conscientização de quem me lia.

III.

Sim, porque nos anos 70, a ditadura grassou solta. A censura bloqueou todas possibilidades de comunicação e TV e rádio deixaram de ser parceiros da linha progressista da MPB. Foi nessa época que as editorias de cultura desempenharam papel primordial ao dar guarida (sempre quis escrever essa palavra) aos cantores/compositores considerados malditos pelo sistema.

Quem eram eles? Ora os de sempre. Vandré, Chico, Caetano, Gil, Edu Lobo, Sérgio Ricardo, oriundos dos anos 60. E os rapazes da chamada Geração de Briga – Ivan Lins, Gonzaguinha, Belchior, Melodia, Walter Franco, Fagner, Novos Baianos, Carlinhos Vergueiro, João Bosco, o pessoal do Clube da Esquina, entre outros. Foram esses que “inventaram” o chamado circuito universitário para que não ficassem à mingua (ah!, hoje mato a vontade de escrever palavras fora de uso) e a sua música não desaparecesse antes mesmo de chegar ao grande público.

Apenas alguns nomes conseguiam ‘furar’ rígido esquema. Vinícius e Toquinho, Paulinho da Viola, Benjor e Elis Regina (que insistia em cantar os novos compositores) e Gal Costa (a porta-voz dos baianos enquanto eles estiveram no exílio). As músicas que a novela massificava passaram a ser também a trilha sonora das nossas vidas. Isto, para não falar dos sambeiros Wando e Benito di Paula.

Era ingenuidade da gente? Pode ser. Mas tinha alguma coisa de mágico, de encantamento. Quase digo heróico, mas parei – seria exagero. Mas, no mínimo, a gente se sentia engajado na luta pela redemocratização do País, o que de alguma forma dava sentido e cor – mesmo com os jornais inteiramente em preto e branco – ao que escrevíamos.

IV.

De resto, era uma rotina divertida. A cada semana, entrevistava dois, três, quatro até meia-dúzia de compositores e intérpretes. Ouvíamos os discos, íamos aos shows e escrevíamos pra caramba. Nossa como escrevíamos. Um detalhe. Como gostávamos de escrever!!!

O editor sempre vinha com a mesma conversa.

-- Seu texto ficou extraordinário. Quer dizer, extraordinariamente maior do que espaço que deixei na págiana. Já sabe, né? Corta!

Aí, despencávamos em argumentos e justificativas para a importância daquele lançamento. No mínimo, a história do País não seria a mesma depois de eventos como o festival Canta Brasil em 84 ou o encontro de Chico e Caetano, recém-chegados do exílio, na Bahia ou a entrevista de Elis Regina no lançamento do histórico show Falso Brilhante. O Brasil da ditadura era um falso brilhante, entende?

Como não dar espaço de uma página para o elepê Sinal Fechado de Chico Buarque? Ou não divulgar o álbum Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento ou o delírio sonoro de Benjor em A Tábua de Esmeralda?

Só se o editor fosse um tapado, mesmo...

V.

Às vezes, eles caíam na nossa conversa. Às vezes...

Na maioria das vezes, passavam a tesoura em nossos textos. As redações têm uma hierarquia quase militar ou até mais rígida. Nosso consolo é ir para o boteco e, entre os nossos, classificar os editores como... Hum, hum, não sei se digo...

Nós os apelidávamos de CENSORES...

Mas, acho que isso não vou dizer aos pós-graduandos.

Seria mau exemplo, né?

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluções.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE