Ser o que se é...

O passo faz o caminho.

Em nome da verdade, o mago escreveu:

Não é o que nos dá certeza.
Não é o que nos dá profundidade.
Não é o que nos faz melhor do que os outros.
Não é o que nos mantém na prisão dos preconceitos.
A verdade é o que nos faz livres.

Inspirou-se em Jesus:

Conhecereis a verdade; e a verdade vos libertarás...

II.

Não lembro se fui eu que escrevi esse texto quando o pai morreu. A mensagem está no “santinho” em que, nós, da família agradecemos aos votos de pêsames recebidos naquele início de setembro de 1999. Posso mesmo ser o autor dessas linhas. Mas, não tenho certeza. Não me recordo do momento em que as redigi. Em essência, traduzem um naco de como entendo a vida e trazem frases que ouvi e/ou li ao longo da jornada. Jornada que ali projetava o fim de um ciclo. O pai se fora... E agora? Qual o grande legado que me deixou e inspiraria o texto acima? Ser eu mesmo como ele sempre foi o Velho Aldo, primeiro e único. Inesquecível.

Hoje o pai completaria 91 anos. Que saudades...