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Tributo
26/11/2011
 

Engraçado!

Quando somos garotos, consideramos “velha” qualquer pessoa que nasceu antes de nós.

Somos implacáveis.

Na juventude, melhoramos um tantinho; mas, só um tantinho.

Olhamos como idoso para quem tem entre cinco e dez anos a mais do que nós.

Eu devia ter ao por volta de 17, 18 anos quando conheci o Sr. Nivaldo.

Era pai do meu amigo Astro e do irmão do meu amigo, o Nivaldinho, que era cinco anos mais velho.

Nossa turma se considerava amiga do irmão do Astro – mas, ele não se entendia da nossa turma.

Certa noite de fim de ano, o Nivaldinho tomou umas a mais, e disse isso na nossa lata.

Fizemos assim “cara de paisagem”. Desconsideramos. Afinal, era noite de reveillon, todos falávamos demais e, ademais, ninguém estava interessado nessas pinimbas existenciais. Esses draminhas eram típicos dos adultos que não éramos, e protelávamos ser.

Sr. Nivaldo devia ter aí pelos seus quarenta e tantos anos.

Para nós, imaginem, um idoso máster que ainda fazia a barba diariamente, e à navalha.

II.

Legal que ele trabalhasse na Federação Paulista de Futebol, e vez e sempre nos arranjasse entradas para ver o futebol, quando o jogo era no Pacaembu.

Não era só o nosso interesse de "penetras" que nos aproximava do Sr. Nivaldo. Gostávamos de ouvi-lo falar dos bastidores da Federação. Qual o craque que visitou a sede da entidade (que ainda ficava na avenida Brigadeiro Luiz Antônio), o que os dirigentes de clube conversaram naquele dia, a humildade do governador Laudo Natel, fanático torcedor do São Paulo e um das personalidade que o Sr. Nivaldo mais admirava...

No verão, o Sr. Nivaldo se empenhava em arranjar um lugar para que boa parte da nossa turma fosse flanar pelas praias paulistas. Até na então isolada Bertioga fomos parar, certa vez, graças à intervenção do ‘velho’.

Vez ou outra, ele ia com a gente.

Aí, nos espantávamos com sua agilidade ao exercitar-se em plena praia – coisa que quase ninguém fazia. Nós, menos ainda. Nem, de longe, tentávamos acompanha-lo.

À noite, ele nos convocava implacável para o carteado. Na verdade, um ingênuo jogo chamado “pontinhos” que não lembro mais como era, mas lembro que o Sr. Nivaldo ganhava todas – e mais algumas.

III.

A vida fez com que cada um de nós – eu, o Astro, o Osvaldo, o Formigão, o Laércio, o Zé Roberto – tomasse o próprio rumo.

Aos poucos, e sem perceber, nos perdemos de vista.

Vida que segue... Assim é que é.

IV.

Numa tarde qualquer, eu ainda trabalhava no jornal, encontrei um conhecido na padaria da esquina.

Ele, sem saber que eu não sabia, comentou, direto e reto, sobre a morte do Sr. Nivaldo. Um infarto fulminante o surpreendeu quando atravessava uma rua no Rio de Janeiro. Ele e o Nivaldinho estavam a passeio na Cidade Maravilhosa.

Fiquei passado.

IV.

O cara, quando se tocou do que fez, tentou se desculpar.

Respirei fundo.

Disse que não tinha nada a ver desculpar-se.

Eu que andara distante de tudo e de todos, envolvido com o dia-a-dia da Redação e os meus próprios ais. Não fiquei sabendo do que ocorrera.

A bem da “verdade verdadeira”, como o próprio Sr. Nivaldo gostava de dizer, só agora eu me dera conta que perdera um grande e inesquecível amigo.

 
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