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Disparada
02/08/2007
 

"Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar. Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão. Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar. Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar. E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo. Estava fora do lugar, eu vivo prá consertar."


Vocês não vão acreditar? Eu mesmo custei a crer.

Os mais famosos versos de Geraldo Vandré e Théo Azevedo tomaram vida hoje na voz de um homem simples que distraidamente os cantava, enquanto caminhava pelas alamedas do campus onde trabalho.

Eu voltava do almoço – e fiquei encantado.

Sem que ele percebesse acertei o ritmo dos meus passos a uma distância razoável em que não atrapalhasse a cantoria. Mas, pudesse ouvi-la. De boa.

Como posso lhes dizer a sensação que a canção me causou, mesmo à capela?

II.

“Na boiada já fui boi, mas um dia me montei. Não por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse. Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade. Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu."


Ninguém entoa em vão os versos de Disparada. Ainda mais em nossos dias.

Só pode ser um bom sujeito, pensei.

Aparentava ter aí por volta de 30 anos – jovem, portanto, para a música que é de 1966. Trajava-se com certo desalinho produzido, próprio dos anos 70. Entre o grunge e o hiponga. Largado. O boné que mais parecia uma boina dava o realce.

Mas, legal mesmo era ouvi-lo.

Não me espantaria se fosse um artista. Ou quase.

Que o quê.

Além de perder o homem de vista, já estou a inventar história...

III.

"Boiadeiro muito tempo, laço firme e braço forte. Muito gado, muita gente, pela vida segurei. Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei. Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo. E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando. As visões se clareando, até que um dia acordei."


Não dá para duvidar das canções do passado. Chegam sempre em boa hora. Diferente de certas mulheres. Que chegam depois. Partem antes. Ou ameaçam vir – e não vêm.

Mas, isso é outra história.

IV.

"Então não pude seguir valente em lugar tenente. E dono de gado e gente, porque gado a gente marca. Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente. Se você não concordar não posso me desculpar. Não canto prá enganar, vou pegar minha viola. Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar."


Deixemos fantasmas na tumba. E promessas no altar do bom Antônio. Quem é é – e não fica na ameaça. Faz a hora.

Mas, isso é outra canção de Vandré.

V.

"Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei. Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse. Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu. Por qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que eu."


Era garoto ainda. Vi pela TV o sambista Jair Rodrigues emocionar a platéia do Teatro Record logo nos primeiros acordes. Vandré era um dos favoritos do segundo Festival de Música Brasileira, o primeiro feito pela TV Record. Ninguém poderia supor que aquele crioulo alegre, simpático parceiro de Elis, pudesse segurar uma toada tão forte, de versos combativos. Jair ganhou o premio de melhor intérprete e grafou definitivamente seu nome na História da MPB.

Ah! Outro destaque foi o percussionista Airto Moreira que fez a marcação do ritmo, socando um chocalho contra uma queixada de boi. Uma bem-bolada maluquice, típica daqueles memoráveis anos.

Quem diria? Airto também fez história como músico internacional.

VI.

"Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo. Já que um dia me montei agora sou cavaleiro. Laço firme e braço forte num reino que não tem rei."

Vocês devem conhecer o babado daquele festival.

A Banda, de Chico Buarque, e Disparada dividiam a preferência do público.

Quem venceria?

Venceu A Banda por pequena margem. O garoto Chico, solidário, não teve dúvidas em propor o empate. Entendeu que seria mais justo. O apresentador Blota Júnior, então, anunciou as campeãs para delírio do público.

Todos ganharam.

Inclusive eu que ouvi a canção naquele tempo e hoje.

E assim pude contar a história do cantador sem história para vocês.

 
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